Entretanto éramos transportados Marginal fora na suavidade do Peugeot 504 Injection com tecto de abrir, luxo proporcionado pelo Roberto, aborígene de Cabo Verde, “rei de Caxias” e "príncipe do Fogo".
Viajávamos amontoados no banco de trás, sempre a enrolar, em busca do pôr do Sol que teimava em fugir para oeste do paraíso… Subíamos ao Alto do Lagoal, por cima de Caxias, sobrevoando horizontes sem limites até ao Cabo Espichel… Parávamos em locais recônditos despenhados sobre o Atlântico a caminho do Cabo da Roca… Refugiávamo-nos nas profundezas da Serra de Sintra, reconquistando diariamente o Castelo da Peninha, no ponto mais ocidental da Europa.
Deslizávamos nas ondas atlantes do cabelo do Roberto que descia até meio das costas, fazendo de nós uma atracção turística da Costa do Sol e uma distracção rodoviária sujeita a multa. Dentro do carro fazia-se tudo… e tudo, às vezes, era quase nada, mas significava imenso!
À noite descansava-se nas searas de Porto Salvo à luz dos faróis ou acendiam-se fogueiras húmidas na praia das Fontainhas, ali na fronteira entre Santo Amaro e Paço D' Arcos, emborcando garrafões de tintol entre algas putrefactas e ratazanas do tamanho de coelhos que passavam por nós com descontracção de banhistas.
Viajávamos amontoados no banco de trás, sempre a enrolar, em busca do pôr do Sol que teimava em fugir para oeste do paraíso… Subíamos ao Alto do Lagoal, por cima de Caxias, sobrevoando horizontes sem limites até ao Cabo Espichel… Parávamos em locais recônditos despenhados sobre o Atlântico a caminho do Cabo da Roca… Refugiávamo-nos nas profundezas da Serra de Sintra, reconquistando diariamente o Castelo da Peninha, no ponto mais ocidental da Europa.
Deslizávamos nas ondas atlantes do cabelo do Roberto que descia até meio das costas, fazendo de nós uma atracção turística da Costa do Sol e uma distracção rodoviária sujeita a multa. Dentro do carro fazia-se tudo… e tudo, às vezes, era quase nada, mas significava imenso!
À noite descansava-se nas searas de Porto Salvo à luz dos faróis ou acendiam-se fogueiras húmidas na praia das Fontainhas, ali na fronteira entre Santo Amaro e Paço D' Arcos, emborcando garrafões de tintol entre algas putrefactas e ratazanas do tamanho de coelhos que passavam por nós com descontracção de banhistas.
jp
Foto de Roberto Barbosa
14 comments:
Esta em primeiro plano é a Ana Cristina? É que é a cara da Mariana...
Olá!
Recoradarr será viver???
Beijocas
Boa semana
Estava tudo a enfiar colares ?...
Jorge,
muito obrigado pelo seu e-mail. Temos andado tanto, levantado muito cedo 5 da manhã para embarcar de volta minha cunhada, que a Paulionha, minha mulher, esta morta de cansada, e me pediu para adiar nossos contatos. Ela não gosta do tempo que eu GASTO nos meus blogs, e por conta disso tem aversão a todos nós...blogueiros....Mas dando uma meia hora, te ligo.
Hoje tem varal seu no Varal.Obrigado por TUDO.
Rose: não é a Ana Cristina.
MJF: sem dúvida, recordar é viver. Esta é uma recordação por episódios. Sai todas as Segundas Feiras. É a edição "on-line" por fascículos do meu livro "Filhos do Povo do Sul - Memórias de Banda Rock dos Anos 70" (isto só para o caso de teres visto o post inicial). Bjs.
Al: eram mesmo colares. A malta, na altura, era muita missanga!
Eduardo: mulher de blogueiro sofre. Cá por casa é a mesma coisa... Em princípio até amanhã.
Não é para adivinhar quem esta em 1plano pois não??? ;(o)
Posso sugerir um nome para quem está em primeiro plano ?...
O primeiro nome...
Maria...
Pronto, podes dizer o segundo. Maria são todas...
Eu digo,gosto muito da Teresa
Eu também!
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