
Mas foi com a família Carvalho e Melo que Oeiras iniciou a sua ascensão. Em 1676 Sebastião José de Carvalho e Melo, avô do marquês, adquiriu um conjunto de propriedades rústicas, assim iniciando o latifúndio dos Carvalhos, em Oeiras. Depois foi seu filho, o cónego arcipreste Paulo de Carvalho e Ataíde que ampliou o património fundiário, acabando por instituir um morgadio, à hora da morte (1737), para que o núcleo se não dissipasse. A "Casa de Oeiras" foi transmitida a seu sobrinho, Sebastião José de Carvalho e Melo, o qual com o apoio dos dois irmãos solteiros, a ampliou e consolidou. Entre as quintas que haviam sido compradas pelo tio arcipreste, estava a quinta do Valverde, que passou a chamar-se Quinta de N. Srª das Mercês, padroeira dos Carvalhos, e nela se construíu a casa nobre, hoje conhecida por Palácio do Marquês. A antiga quinta do Valverde, e outras entretanto adquiridas, integram hoje os jardins do Palácio, o jardim público de Oeiras e é sobre ela que passa a Ponte de Santo Amaro.
jp
No comments:
Post a Comment