Na 1ª fotografia podem ver-se a cocheira e as cavalariças do Palácio do Marquês, onde funciona a Câmara Municipal desde 1940. Na 2ª foto os primitivos Paços do Concelho (1760), tendo em frente o pelourinho, símbolo de autoridade e dispondo de sino, para competir com a igreja. Este edifício foi, depois, durante anos Registo Civil e é agora um departamento da CMO. Com a nobilitação de Sebastião José em Conde de Oeiras (6/61759) e a instituição da autonomia municipal ( por Portaria de D. José I, de 7/6/1759), quebrou-se a subalternização relativamente a Lisboa. O Palácio e os Paços do Concelho situados no mesmo terreno de Valverde, vieram criar uma nova centralidade em Oeiras. A nova Praça da Vila (como então se chamou) tornou periférica e de menor importância o Largo da Igreja, coisa que muito deve ter agradado ao maçónico Marquês. Por outro lado esta Praça dividia-se em 2 espaços adjacentes que se interpenetravam, mantendo subtis sinais de demarcação. Uma demarcação simbólica que enfatizava, sub-repticiamente, o poder senhorial do Palácio, separado do largo do Pelourinho pelo Chafariz e os arcos que o prolongam (ver 3ª foto).
jp
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