Qual agulha maçónica, o Pico da Memória domina Angra. Dedicado a D. Pedro IV (I do Brasil), o monumento indica o ponto onde, antes, se erguia a primitiva fortaleza medieval.
Quando, em 1826, D. João VI morre, surge o problema da sucessão. Nem portugueses, nem brasileiros queriam ver os dois reinos unidos por um mesmo monarca. Tendo sido reconhecido como herdeiro do trono português, D. Pedro resolve a situação abdicando da coroa em favor da filha D. Maria da Glória, de 7 anos de idade, que teria de jurar a Carta Constitucional e casar com o tio, o absolutista D. Miguel. Em 1828, D. Miguel declara-se rei, em prejuízo da sobrinha-noiva. D. Pedro abdica, então, do trono brasileiro, a favor do filho Pedro de Alcântara e vem para a Europa. Reune em Angra forças militares, com o apoio da França e da Inglaterra, e a 8 de Julho de 1832 desembarca no Mindelo (Minho) e entra no Porto no dia seguinte. A guerra civil dura dois anos e termina com a Convenção de Évora-Monte (Maio de 1834). Em Setembro desse ano, D. Pedro morre, tuberculoso, no mesmo quarto onde tinha nascido, em Queluz.
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