
Naquele tempo as águas eram puras. Os rios corriam leves na pressa de desaguar. Corriam ligeiros na frescura da paisagem, na margem ofuscante do destino. Eram rios livres e nós tínhamos a liberdade da correnteza. Corríamos soltos num país desconhecido, numa sensação de permanente descoberta. Tudo era novo. Um prazer enorme de viver. Um fõlego imenso de inspiração. Naquele tempo os rios éramos nós na corrente da vida por descobrir.
Slide do Gerês (1975)
jp
6 comments:
A correnteza não para, como a vida. Será que ela também tem consciência do que deixou para trás?...
Águas passadas não movem moinho!
Boa semana!
Oi amigo
As águas passam ,mas há sempre qualquer coisa que fica.A recordação do Gerês....o mundo pára perante tanta beleza, a alma recussita, novas energias....volta....ficou algo por descobrir....
Herminia
comecardenovopt.blogspot.com
A diferença reside no facto das águas carregarem agora mais sedimentos.O que é normal. O rio continua a correr entusiasmado.
Ortega
As águas correm depressa e com ou sem sedimentos vão deixando marcas.
....como diz o Eduardo...águas passadas não movem moinhos...mas nos dão a dimensão exata da força dos ventos! Bj
Post a Comment