25.10.09

SALVATERRA DO EXTREMO



Estamos a atravessar a fronteira para Espanha. O rio Erges corre espelhado até desaguar no Tejo. Do lado de Portugal a Igreja Matriz. Do lado espanhol a Castelo de Penafiel, mandado erigir pelo nosso D. Dinis (séc. XIII) quando tudo isto era Portugal. O que serviu para defender as fronteiras de Portugal, serviu, depois, para defender as fronteiras de Espanha, numa constante mudança de mãos que acabaria no Tratado de Alcanisses (1297) que fixou definitivamente os limites do território português. A recente abolição das fronteiras na Europa Comunitária tira-nos a sensação de invasores, aquela "excitação do passaporte", a temeridade do pequeno contrabando. De qualquer forma, por aqui ainda se diz "obrigado" e por lá "gracias".

13 comments:

Anonymous said...

Uma característica de TODAS essas imagens da região visitada é a total falta de GENTE nas fotos! Muita pedra e nenhuma vida humana!

João Menéres said...

Pois...o Jorge não mostrou o Café Estrela do Erges...

Lília Abreu said...

Bem, será que esta gente não consegue passear apenas por passear???? rsrsrs
Passear pela história - Pois é Edu, a desertificação do nosso interior, um tema que por si só dava pano para mangas - No Arco, tem um Documentário sobre uma das mais lindas linhas férreas da europa - TUA - em vias de ser submersa.

Jorge, continuem , a passear e a ensinar-nos
Um abraço

EXPRESSO said...

Pois o Café estava apinhado, mas era pequeno. Apesar de alguma desertificação, ainda há muita gente. Só não tive tempo de lhes investigar a história. De qq forma ainda tenho fotos de umas garotas a tomar banho numas cascatas. Mas aposto que não disto que estavam a falar... E então aos almoços com o turismo que vem de Espanha, é mesmo melhor comer pedras!

EXPRESSO said...

DULCINEIA: QUANDO SE TEM UM BLOGUE NÃO HÁ VIAGENS DE PRAZER. É TUDO TRABALHO. PRAZER ERA QUANDO NÓS TÍNHAMOS OUTRO TRABALHO E TIRÁVAMOS UNS DIAS PARA DESCANSAR... BONS TEMPOS!

João Menéres said...

COMO ENTENDO O JORGE !!!

Aqui já há reclamações muito sérias!

Tenho que me acautelar...

Li Ferreira Nhan said...

Há um ninho de cegonhas lá no alto?
...
por aqui (S.Paulo) há gente demais,
prefiro as pedras!

Lília Abreu said...

Bem, sabendo nós a capacidade do expresso para se desdobrar, tipo: ok, deixa reparar bem nos pormenores, bater uns tiros, esquecer o assunto e divertir-me para cá voltar depois. Bem como o modo sui generis de falar de história...
mesmo assim, não leves isto tão a sério, o blog... é como a vida... depois, depois, corre o risco de ficar com demasiada qualidade, compacto mas a faltar uma pitada de gargalhadas - porque o riso é como o sal na comida - esta pode estar uma delícia , mas sem sal..,

EXPRESSO said...

Também stou com a Li. Gente a mais incomoda.
Dulcineia: quando eu começar a perder a piada estás autorizada a zurzir-me (mas com meiguice).

Maria Augusta said...

Também gosto de fotografar as paisagens, espero até o momento que não tem ninguém na frente...e também sempre penso no blog quando vejo algo interessante.

Jorge Pinheiro said...

É isso.

Lília Abreu said...

Combinado - uma das competências no riso, é aprender a "ralhar" mas com ternura, carinho, malícia. Com amor. Não há nada sério que nao possa ser dito com um sorriso.
Aqui , não se tratava de tu perderes a piada... mas do blog ficar muito "sólido", sem aquelas coisas a que já nos acostumaste...
Um abraço

Recaredus said...

Amigos portugueses, el castillo de Peñafiel no fue construido por Dinis de Portugal. Se llamó Racha Rachel, lo erigieron los musulmanes y lo conquistó el reino de León a comienzos del siglo XIII, junto con el resto de lo que hoy es Zarza la Mayor. Lo visible hoy del castillo es construcción castellanoleonesa posterior. Un saludo. Ricardo Sandoval.