E, de repente, sempre e ainda antes do almoço, apareceu a barragem do Carrapatelo: 35m de desnível, outros tantos de claustrofobia e que em 1971 interrompeu o tráfego dos barcos Rabelos, entregando o Douro à EDP.
O Vinho do Porto, inicialmente chamado Ribadouro, deixou as viagens de barco até Gaia e passou a ir de “bus”, como qualquer passageiro normal.
Estava quase a chorar com pena do rio, quando, com rara oportunidade, vieram pastelinhos de bacalhau, rissóis e xarope agridoce que é o tal Vinho do Porto. Tudo temperado a gasóleo que o barco, estranhamente, não trabalha a álcool.
Os ingleses e as senhoras, em geral, adoram Vinho do Porto. Eu não percebo porque estragam boa uva a fazer aquela mixórdia!
O vinho do Porto foi, aliás, inventado por acaso, algures no séc. XVIII, quando os produtores começaram a adicionar 20 litros de aguardente por pipa de vinho do Douro exportada para Inglaterra, para aguentar o transporte. A “misturaça” agradou tanto aos “bifes” que até vieram colonizar a região.
Voltando ao rio, a porcaria da eclusa nunca mais subia à espera da acumulação de mais barcos. O cheiro a gasóleo aumenta. A claustrofobia também. Não sou engenheiro…, não estou habituado a tanto betão!
O tinto estava-se a fazer esquisito. Só branco… só branco! Acabou por vir na confluência do rio Bestança, mais exactamente debaixo da Ponte de Mosteiró, do sempiterno engenheiro Edgar Cardoso que, diga-se de passagem era uma merda… o vinho, claro. Verdadeiro gasóleo! Quando vierem ao Douro, tragam sempre “botelhas” de supermercado, pelo sim, pelo não. Aliás, se vais ao mar avia-te em terra… Com o rio é a mesma coisa e então no Douro nem se fala!
O Vinho do Porto, inicialmente chamado Ribadouro, deixou as viagens de barco até Gaia e passou a ir de “bus”, como qualquer passageiro normal.
Estava quase a chorar com pena do rio, quando, com rara oportunidade, vieram pastelinhos de bacalhau, rissóis e xarope agridoce que é o tal Vinho do Porto. Tudo temperado a gasóleo que o barco, estranhamente, não trabalha a álcool.
Os ingleses e as senhoras, em geral, adoram Vinho do Porto. Eu não percebo porque estragam boa uva a fazer aquela mixórdia!
O vinho do Porto foi, aliás, inventado por acaso, algures no séc. XVIII, quando os produtores começaram a adicionar 20 litros de aguardente por pipa de vinho do Douro exportada para Inglaterra, para aguentar o transporte. A “misturaça” agradou tanto aos “bifes” que até vieram colonizar a região.
Voltando ao rio, a porcaria da eclusa nunca mais subia à espera da acumulação de mais barcos. O cheiro a gasóleo aumenta. A claustrofobia também. Não sou engenheiro…, não estou habituado a tanto betão!
O tinto estava-se a fazer esquisito. Só branco… só branco! Acabou por vir na confluência do rio Bestança, mais exactamente debaixo da Ponte de Mosteiró, do sempiterno engenheiro Edgar Cardoso que, diga-se de passagem era uma merda… o vinho, claro. Verdadeiro gasóleo! Quando vierem ao Douro, tragam sempre “botelhas” de supermercado, pelo sim, pelo não. Aliás, se vais ao mar avia-te em terra… Com o rio é a mesma coisa e então no Douro nem se fala!
(a continuar)
6 comments:
O Vinho do Porto, uma mixórdia?
Francamente, EXPRESSO...
Ô Jorge,
Não fale assim da única bebida alcólica que às vezes bebo.
Adoro vinho do Porto.
Acho que depende do produtor, porque conheço alguns muito bons, adoro vinho do Porto!
Vinho com aguardente?!
Há também a teoria que certo ano de muita chuva o vinho ficou com muito pouco grau e resolveu-se juntar a aguardente para agradar aos ingleses...
POIS..., MAS PARECE QUE FOI A PRIMEIRA (SEI LÁ).
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