Os rios correm livres. Desaguam felizes no mar. Os horizontes expandem-se. As águas misturam-se e a vida é eterna. Nós procuramos essa água. Essa água que é vida. Essa água de horizonte sem fim. Terá sido para nos lembrar isso que o grande escultor/instalacionista, Pedro Cabrita Reis, entaipou simbolicamente o Tejo com uma parede tosca de tijolos e cimento. Foi, seguramente, para entendermos o que seria o rio todo fechado que o deixaram pôr aquele mono em frente ao Tejo, sob o alto patrocínio do Museu da Electricidade e com a total concordância da Câmara de Lisboa. A "obra", de 2010, chama-se "De Tempos a Tempos" e o meu único receio é que os Tempos nunca mais acabem.
19.10.10
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3 comments:
Quando Portugal for LIVRE, livramo-nos-emos desses exemplares de ARTE PÉSSIMA.
Então, as ENERGIAS serão canalizadas para OUTRAS VISTAS que não perturbem quem goste de ARTE, só de ARTE.
Um abraço por chamar os BOIS PELO SEU NOME.
acho que este fenomeno tambem està globalizado...
é, sim, Joao, e Jorge, arte é outra coisa----
OH!
Que horror!
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