BRAGANÇA - HISTÓRIA IX

Neste meio tempo, a 6 de Novembro de 1656, morre D. João IV e a rainha é investida na regência do reino.

As coisas vão de mal a pior, sobretudo no Alentejo. Por toda a parte se procura o “salvador da pátria” e o governador de Bragança Joanne Mendes de Vasconcelos é indigitado para recuperar o Alentejo, depois de ser recebido em triunfo em Lisboa. É o orgulho das gentes transmontanas! No seu lugar, fica António Jacques de Paiva que não viria a ter tarefa fácil, já que Trás-os-Montes enviava para o Minho e o para o Alentejo grandes contingentes de homens. Assim, em 1658, houve bruta rapina castelhana em Miranda, sem que Paiva pudesse desforrar-se.

Em 1659, é nomeado governador o conde de Mesquitela. Ainda mal convalescido da batalha de Elvas. Logo no ano seguinte passou o comando ao conde S. João, altamente estimado pelo povo transmontano. O outro veio para Lisboa, mas manteve o governo da província. O conde S. João fez uma incursão vitoriosa a Alcaniças e passou o posto ao conde de Mesquita, partindo, logo de seguida, para o Minho. Mas, em 1662, já cá estava de novo o conde de Mesquitela e, pouco depois, voltava o conde S. João, regressado em glória da campanha minhota. Como se pode constatar, ele é muito conde, muito Mesquita, muito Mesquitela… Uma confusão!

(continua)