7.1.12

PEGA DE CARAS - UMA EXPLICAÇÃO

Durante os almoços aprende-se muito. A conversa entrou pelas touradas, matéria que domino mal e não me atrai de todo. Em todo o caso, faz parte da cultura portuguesa. Alguém fez desenhos, tipo táctica de futebol. No toureiro português clássico, só os nobres toureavam e sempre a cavalo. Quando ficavam em perigo, apareciam os peões armados de "forcados", paus grandes, com uma forca na ponta. Espetavam no chão e impediam que o touro avançasse contra o cavaleiro. A evolução desta táctica de protecção, acabou nas pegas de caras. Um grupo de "forcados" (o nome manteve-se) abordam o touro de frente, na intenção de o imobilizar. O primeiro homem tem de se encaixar bem a meio das hastes do touro e receber todo o impacto da investida. Depois chegam as "ajudas". O primeiro ajuda tem por missão corrigir a posição do pegador que nem sempre fica na posição mais correcta. A seguir chegam os outros que apoaim. Por trás vai o rabejador que segura o touro pelo rabo  Foi assim que entendi. Aprende-se muito nos almoços...

11 comments:

Anonymous said...

??????????????????? (;-)?

daga said...

É a única parte da tourada que revela alguma coragem por parte dos humanos... e mesmo assim já depois do touro estar todo espicaçado, a escorrer sangue, um espetaculo lamentável, as touradas :p
Penso que é só em Portugal que existem as pegas de caras, ou estou enganada?

Li Ferreira Nhan said...

Vi a imagem,
não entendi o título,
fui ao texto e
comecei a ler...
Nem terminei!
O assunto "Touradas & Afins"
me enoja,
me revolta
e
me entristece muito profundamente.
Não quero nem saber.

Luísa said...

Num gosto!
Óh! Num gosto!
Coutos e coutadas, Senhores e criados...Faz-me lembrar outros tempos, aqueles muito bem educados!

Beijinhos

Luísa said...

Ah!
Gosto dos traços de lápis durante uma tertúlia!
Gosto da tertúlia à mesa!
Ousara eu um dia tentar desenhar um risco solto...e de lá sair o traço de si!Naaaaaaaaaaaa! não sei mesmo desenhar!!!
Beijinhos

João Menéres said...

Fui em todaa minha vida a três touradas :
Duas em Espanha e outra na Póvoa de Varzim (esta com o João Moura ).
Intenção : Fotografar ( Já foi há muitos anos ! ).

Bom post, JORGE !

Maria de Fátima said...

eu quero lá saber dos toiros e das pegas e das conversas que tivesteis, o que eu gosto é desse jeito que os almoços têm(eles muito mais que os jantares que investem para o solene)de permitir esse escorregar de duas mãos a discutirem seja qual seja o assunto!
a mão dizendo olha,e deslizando pontas de dedos em cima da toalha
ai nos almoços aprende-se toiradas e pegas de caras

myra said...

gostei do desenho, mas detesto touradas...gostei da explicaçao, isto sim,

Anonymous said...

...assunto polémico. Quase tanto como o da lampreia. Visivelmente nada cosmopolita. O primeiro! Se calhar também o segundo.Expresso, tens de começar pelos matadouros municipais; e pela cabidela de galinha. O Poeta Aleixo era menos contundente do que o O' Neill?
E os susceptíveis ficam sem saber que estás mais perto deles do que das tertúlias e dos confrades da bordalesa.
Abaixo o Tico Tico! Abaixo o Campo Pequeno!
Antonião

Jorge Pinheiro said...

Sem dúvida. É preciso manter uma mente aberta.

Fénix said...

Verdade?
"num intindi nadim"
e prefiro assimm.
Abs
Obs: mas adorei o desenho