26.4.12

LUÍSA - OS CRAVOS MURCHOS DA INJUSTIÇA

Tinha 2 anos e meio, 4 irmãos e um pai a trabalhar para o agregado familiar.
A versão que tenho do 25 de abril é a que a Fatyly nos trouxe. A visão do cravo é pervertida por aqueles que usaram e usaram-se do poder encostados à politica. Um caso de liberdade transformado em libertinagem sem valores nem princípios.
Era tão pequenita no 25 de abril...mas sou tão grande no meio das injustiças que daí vieram!
Muitos militares de abril devem estar espantados com as voltas que tudo isto deu!!!


A vida mudou, mudou muito. Não é possível imaginar como era. A questão é que as ambições cresceram. E todos queremos mais. Uns querem poder e dinheiro, outros continuam a querer apenas liberdade e justiça.

7 comments:

Li Ferreira Nhan said...

Luísa,
que bela postagem essa do Jorge!
E vocês todos a deixaram mais linda e comovente! Obrigada pelo depoimento.

myra said...

comoventes todos os comentarios!
sempre liberdade e justicia!!!!é o que sempre quiz e quero para todos!!!neste mundo de hoje e de amanha!

Fatyly said...

Ontem não liguei a televisão e perdi-me nas leituras dos blogues e sobretudo neste comentários que não fiz nada no meu alusivo a este marco da história.

Luisa, não sei se estarão tão espantados assim...gostaria de saber sim os que não quiseram notoriedade tal como Salgueiro Maia, mas morreu e as palavras a azul do expresso dizem tudo!

Silvares said...

"Cravo vermelho ao peito, a todos fica bem, sobretudo faz jeito, a certos filhos-da-mãe" dizia uma canção que eu achava muito divertida...

João Menéres said...

Não conhecia essa canção que o Silvares recorda.

Não posso estar mais de acordo com a sabedoria popular ( penso que se trata de uma canção popular ).

Jorge Pinheiro said...

Não era do Zeca?

Luísa said...

Outros nada procuram...mas sentem-se anulados pelas cavalgaduras dos homens do poder...
Bjnhs