O conjunto dos Espigueiros de Soajo (Soajo, Arcos de Valdevez) compõem uma eira comunitária constituída por 24 espigueiros, todos em pedra e assentes num afloramento de granito. O mais antigo data de 1782. Alguns destes espigueiros são ainda hoje utilizados pela população. O espigueiro é uma estrutura normalmente de pedra e madeira, existindo no entanto alguns inteiramente de pedra, com a função de secar o milho grosso através das fissuras laterais, e ao mesmo tempo impedir a destruição do mesmo por roedores através da elevação deste. Como o milho requer que seja colhido no Outono, este precisa de estar o mais arejado possível para secar numa estação tão adversa como o Inverno. No território de Portugal Continental, encontram-se principalmente a Norte, em particular na região do Minho. Na Galiza, em Espanha, existem espigueiros idênticos aos que existem em Portugal. Também há estruturas semelhantes nas regiões espanholas de Navarra, Astúrias, Cantábria e na província de León, onde recebem o nome de hórreo. Também existem construções muito semelhantes na Escandinávia, em especial na Noruega, onde são chamados stabbur e na Suécia, chamados härbre. Repare-se nas rodas de pedra para impedir a entrada de ratos. Em muitos casos, abria-se um buraco à volta dos pilares, permanentemente cheio de água para impedir o acesso de formigas.
17.6.12
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4 comments:
Tenho fotografias destes espigueiros, são uma maravilha assim como Arcos de Valdevez terra de meus pais ,mas que eu amo como minha.beijinhos
Estes espigueiros, até pela sua implantação, constituem ( ou deviam ! ) UMA DAS MARAVILHAS DE PORTUGAL !
As sapatas onde assentam, pela genialidade da sua forma, impedem que os roedores ali busquem alimento fácil.
Outro conjunto muito interessante situa-se junto ao Castelo do Lindoso. Conhece ?
Não sabia das poças de água para evitar as formigas.
AQUI, APRENDO SEMPRE E É BARATO !
Só há poucos anos é que soube a finalidade dos espigueiros. Que fotos fabulosas!
Estes espigueiros, hórreos...
Lembranças do norte amado, da Galícia querida.
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