Pedro Santos Guerreiro (Jornal de Negócios)
António José Seguro sabe bem o que quer para si: ser primeiro-ministro. Mas não sabe o que quer para nós. O seu programa é tão pequeno que cabe em duas palavras: mais tempo. E como mais tempo o Governo já ganhou, o sucesso de Seguro é paradoxalmente o seu esvaziamento. Se não tem alternativa, não nos serve a alternância.
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4 comments:
Boa repescagem, Jorge !
Os 3 maiores partidos estão num "esvaziamento" total!
Os jornalistas escrevem o que querem (felizmente) acompanham o tonus geral de "morte aos políticos" e, alguns, menos fiáveis (também os há e muitos) professam a teoria de que "se não posso elogiar os meus posso, pelo menos, denegrir os outros".
Quem se predispõe a reparar uma casa de que não conhece todas as mazelas, tem contenção em tudo o que se lhe refere. E não saberá mesmo se as cores que prefere são adaptáveis às paredes que vai encontrar. Lembram-se das promessas de Passos de Coelho antes das eleições? E mesmo das de Sócrates? Talvez seja de dar o benefício da dúvida a quem nada promete para além da recusa em "refundar" o Estado sem conhecer o seu estado.
Antonião
E quem dá o benefício da dúvida aos portugueses?
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