Uma boa lista é constituída
por pessoas absolutamente irrelevantes que nos ficarão caninamente agradecidas
para toda a vida. Um ou dois arguidos em processos judiciais que nunca se atreverão
a levantar cabelo; um homem ligado à igreja (um ex-seminarista ou, pelo menos,
um “bom-cristão”); uma quota razoável de pretos e mulheres e um ou outro gay, por forma
a dar uma ideia de modernidade democrática vagamente assexuada. Finalmente uma
regra de ouro: nunca, mas nunca, convidar as nossas amantes. Uma lista assim
concebida garante um despotismo nada esclarecido, mas totalmente inócuo e que
deve assegurar a reeleição a próximo mandato… única coisa que deve interessar a
um bom político.
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4 comments:
Apoiado.
Adorei o sei outdor !
A veia escultórica mantém-se !
A única virtude que tenho para ser integrado na sua lista é a de fidelidade joanina...
Certamente insuficiente.
Nem mais!
A foto...soberba...e o que se pode fazer com um côco:):):)
Adoro essas suas figuras; o boné em cortiça deu um toque genuinamente português!
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