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14.10.16

BOB NOBEL

Sempre embirrei com a música do Dylan. Naquele tempo todos diziam maravilhas e eu tinha já os meus ódios de estimação. Era o ar de rato saído de um cano de esgoto; a música mal amanhada, tocada em três acordes primitivos; a palheta que parecia serrar presunto; a voz impossível completada pela estridência da insuportável gaita de beiços... E as músicas duravam, duravam... Nunca tive qualquer disco do homem, embora, convenhamos, o achasse diferente. Nunca percebi aqueles poemas surreais, a não ser que time must a change. Foi simbólico? Talvez? A escrita é boa? Talvez. Fiquei apesar de tudo contente. Ao menos conheço-o. Os outros antecessores nada sabia deles. Este é um dos meus. Símbolo da nossa rebeldia. Para quando agora o Nobel para Paul Simon, o Chico Buarque ou o Caetano Veloso?

13.4.16

MATERIAL

 
 
 O material está em permanente revolta com os músicos. Os cabos são os principais inimigos. Cabos das colunas, dos microfones, das violas, simples “jecks”. Enfim, todos os cabos do mundo se revoltam. Enrolam-se em convulsões reptilóides. Envolvem-se em nós de marinheiros. Embrulham-se sobre si próprios. Recusam soltar-se. Alguns quase nos tentam estrangular. As palhetas das guitarras estão sempre a tentar fugir das cordas, a deslizar entre dedos, a perder-se na névoa do palco. As baquettes da bateria fogem como se tivessem manteiga. As teclas do piano deslizam na gordura da emoção. A música é um prodígio físico sem morte anunciada.

8.12.15

JOHN LENNON

Há 35 anos, morria John Lennon assassinado à porta de casa, no edifício Dakota, perto do Central Park, em Nova Iorque. Perdeu-se um dos mais geniais músicos da história contemporânea e um dos seres humanos mais influentes do século XX.

26.10.14

SUNSHINE OF YOUR LOVE

Jack Bruce morreu ontem aos 71 anos. Um dos meus heróis musicais de sempre. Baixista, compositor e vocalista. Integrou o grupo The Cream, juntamente com Eric Clapton e Ginger Baker. Foi o primeiro super-trio de rock. Estávamos nos anos 67 quando saiu o álbum Fresh Cream. Depois foi o Disraeli Gears e Wheels of Fire. Eram discos religiosamente ouvidos e que ainda sei de cor. No Verão de 1968, uma namorada de ocasião deu-me um cão pastor-alemão que me acompanhou durante anos. Dei-lhe o nome de Bruce e também já morreu.

27.6.14

DIABO NA CRUZ - CONCERTO NO TIVOLI



Agora a novidade são os concertos anunciados em cima do momento (1 ou 2 dias antes) através das redes socias e telemóveis e do passa palavra. Em cima da hora diz-se onde é o local e há uma correria a procura dos bilhetes. Este esgotou em duas horas e teve uma energia fabulosa. Muito bom!

26.6.14

REAL COMBO LISBONENSE - GULBENKIAN




Sábado passado no anfiteatro ao ar livre da Gulbenkian. Real Combo Lisbonense numa recriação de Carmen Miranda. Muito divertido. Músicas que já não se ouviam há décadas. A minha neta teve de ser retirada à força. Persistia em ir para o palco tocar com o pai.

27.2.14

PACO DE LUCÍA

 

Foto de Roberto Barbosa (1981 - Coliseu de Lisboa)

29.3.13

DIABO NA CRUZ - SIGA A RUSGA

Muito apropriado ao momento patético de crise europeia, esta música tem uma sobremesa especial. Vejam até ao fim. Um hilariante "trava-línguas".

2.2.13

JIMI HENDRIX

Quando ouço ainda me arrepio. Uma das melhores músicas que conheço, para um guitarrista único e o melhor vocalista rock de sempre: Jimi Hendrix.

29.12.12

BRUXELAS - MUSÉE DES INSTRUMENTS DE MUSIQUE

Situado no Mont des Arts, em pleno coração de Bruxelas, e ocupando os antigos armazéns Old England (uma jóia da "arte nova"), o MIM conserva uma das mais ricas colecções de instrumentos do mundo. O frio levou-nos a entrar. Ainda bem. São cinco andares oníricos onde nos perdemos nos sons e na visão da música do mundo. Uma colecção imperdível. Ver mais em www.mim.be