7.2.10

CARTAS DO BRASIL (3)

Retornado vou ficando preso. Recordo os suspiros que a noite lança. Acordes maiores de impossível resolução. Entrego os pontos e lembro o nada que foi tudo. Saudade sofrida na presença solitária. Dias vagos de vãs promessas. Calor, cor, sabor... Um suor meigo que não chega a molhar. Uma voz que vem do mar. Um oceano que une e separa. Um dia...

9 comments:

Helena Oneto said...

Lindas cores! e o coração ?

João Menéres said...

Quem sabe?
Este retalho está todo podre.

Um abraço.

Essência e Palavras said...

Oi,

Te encontrei na blogagem, blogstoria dezembro de 2009.

Vim conhecer seu blog.
Suas palavras são dóceis... de uma expressão enorme.

Adorei. Estou a seguir-te.

Um beijo e boa semana

byTONHO said...



Enfeitiçou-se!

Abraços!

ricardo GAROPABA said...

sim.............
um dia

Jorge Pinheiro said...

Helena: coração da cor do cajú.
Essência: seguir é bom. Obrigado. Farei por merecer preferência.
Tonho: indiscutivelmente enfeifiçado.
Ricardo: vocês trataram-me bem demais.
João: podre?!

Maria Augusta said...

Um coração com a cor e o perfume do caju. Realmente bem brasileiro...

Mar de Bem said...

"...e lembro o nada que foi tudo"

TUDO é simplesmente o que resta do NADA, ou o NADA superou o TUDO? Sabes que o NADA tem hipótese de conter TUDO, tal como as baixas pressões sugam as altas pressões?

É assim que a vida roda!

Jorge Pinheiro said...

TUDO SE ESGOTA NO NADA. AQUI FOI UM NADA DE TUDO.