Naquele tempo, havia o conceito de “visitas”. Pessoas que apareciam cerimoniosamente e eram cerimoniosamente recebidos na “sala de visitas”. Uma sala que ficava bem ao pé da porta, talvez para garantir uma saída mais rápida e mais eficaz. A circulação de pessoas era muito reduzida. A vida social muito limitada. Não se ia almoçar ou jantar fora, salvo em situações absolutamente excepcionais ou em viagem e, mesmo assim, era frequente levar farnel. Aliás, havia pouquíssimos restaurantes.
Lisboa era uma cidade cinzenta, apesar do Sol. Os meus pais estavam em absoluto concentrados no trabalho. Nas respectivas carreiras. A vida pública limitava-se ao estritamente necessário. Nada de cinemas ou teatro. Uns passeios por Monsanto, Mafra ou Parque Eduardo VII eram o indispensável para curtir um bom fim-de-semana. Ir a Bragança em Setembro era o máximo que podíamos esperar das férias.
Lisboa era uma cidade cinzenta, apesar do Sol. Os meus pais estavam em absoluto concentrados no trabalho. Nas respectivas carreiras. A vida pública limitava-se ao estritamente necessário. Nada de cinemas ou teatro. Uns passeios por Monsanto, Mafra ou Parque Eduardo VII eram o indispensável para curtir um bom fim-de-semana. Ir a Bragança em Setembro era o máximo que podíamos esperar das férias.
4 comments:
Hoje há o conceito "aberto" em residências/apartamentos; derrubam todas as paredes e logo fica tudo a mostra.
Farnel é mais elegante e não usado por aqui.
Usamos o termo marmita.
A marmita faz parte do farnel :))
O farnel vai na marmita...
Então será isso.
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