Mas onde estava o espírito de "Jerusalém"?
Frederico de Hohenstaufen (Frederico II), eleito rei da Alemanha em 1211 e sagrado em Aix-la-Chapelle, em 1215, prometeu a Inocêncio III a sexta cruzada. Inocêncio podia morrer tranquilo, depois do horrível desvio da quarta.
A quinta cruzada saldou-se pela tomada de Damieta, no Egipto.
Frederico, porém, era um homem de "civilização". Após a morte do seu protector, Inocêncio III, fez-se sagrar imperador em Roma pelo sucessor, o papa Honório III, e foi residir entre os "seus caros sicilianos", sem nunca ter, até então, posto os pés no Oriente. Frederico ia dar o espantoso espectáculo de um príncipe ateu, um céptico, que ao restabelecer o direito romano, restabeleceu também a tortura e agravou os métodos da Inquisição.
Com a morte de Honório III, sobe ao trono pontifical Gregório IX (fogoso velho de oitenta anos), que ameaçou Frederico de excomunhão…
Finalmente, Frederico sai da sua lassidão e avança para a Palestina, perseguido pelas maldições do novo papa.
A sexta cruzada acaba, sem qualquer combate, com um tratado, celebrado em 1229, entre o imperador Romano-Germânico e o sultão Al-Kamik (ou Al-Hamel), mediante o qual Jerusalém (entre outras cidades) reverte, de novo para os cristãos. Gregório IX, porém, achou que tudo se tratava de uma sinistra brincadeira e nenhum bispo consentiu em coroar Frederico “Rei de Jerusalém”, tendo este acabado por coroar-se a ele próprio na Igreja do Santo Sepulcro..
Mas em breve, em 1244, Jerusalém é retomada pelos turcos, sem mais voltar à mão dos cristãos.
É por esta época que os Mongóis avançam. Comandados por Gengiscão e vindos da Ásia Central (actual Mongólia), assolam o Oriente e o Ocidente, constituindo, embora por pouco tempo, o maior império que sempre existiu no planeta.
Rapidamente se apoderam de todo o Irão e avançam para a Síria, onde põem fim ao califado abássida de Bagdade (1257).
Pelo caminho, destroiem Alamut, santuário dos "Assassines" (na foto), onde uma biblioteca de inestimável valor é totalmente destruída, tornando difícil, para todo o sempre, conhecer o pensamento aprofundado desta seita (ou ordem secreta), a sua componente iniciática, bem como os contactos que parecem ter existido com os Templários (mais à frente voltaremos a este tema).
Frederico de Hohenstaufen (Frederico II), eleito rei da Alemanha em 1211 e sagrado em Aix-la-Chapelle, em 1215, prometeu a Inocêncio III a sexta cruzada. Inocêncio podia morrer tranquilo, depois do horrível desvio da quarta.
A quinta cruzada saldou-se pela tomada de Damieta, no Egipto.
Frederico, porém, era um homem de "civilização". Após a morte do seu protector, Inocêncio III, fez-se sagrar imperador em Roma pelo sucessor, o papa Honório III, e foi residir entre os "seus caros sicilianos", sem nunca ter, até então, posto os pés no Oriente. Frederico ia dar o espantoso espectáculo de um príncipe ateu, um céptico, que ao restabelecer o direito romano, restabeleceu também a tortura e agravou os métodos da Inquisição.
Com a morte de Honório III, sobe ao trono pontifical Gregório IX (fogoso velho de oitenta anos), que ameaçou Frederico de excomunhão…
Finalmente, Frederico sai da sua lassidão e avança para a Palestina, perseguido pelas maldições do novo papa.
A sexta cruzada acaba, sem qualquer combate, com um tratado, celebrado em 1229, entre o imperador Romano-Germânico e o sultão Al-Kamik (ou Al-Hamel), mediante o qual Jerusalém (entre outras cidades) reverte, de novo para os cristãos. Gregório IX, porém, achou que tudo se tratava de uma sinistra brincadeira e nenhum bispo consentiu em coroar Frederico “Rei de Jerusalém”, tendo este acabado por coroar-se a ele próprio na Igreja do Santo Sepulcro..
Mas em breve, em 1244, Jerusalém é retomada pelos turcos, sem mais voltar à mão dos cristãos.
É por esta época que os Mongóis avançam. Comandados por Gengiscão e vindos da Ásia Central (actual Mongólia), assolam o Oriente e o Ocidente, constituindo, embora por pouco tempo, o maior império que sempre existiu no planeta.
Rapidamente se apoderam de todo o Irão e avançam para a Síria, onde põem fim ao califado abássida de Bagdade (1257).
Pelo caminho, destroiem Alamut, santuário dos "Assassines" (na foto), onde uma biblioteca de inestimável valor é totalmente destruída, tornando difícil, para todo o sempre, conhecer o pensamento aprofundado desta seita (ou ordem secreta), a sua componente iniciática, bem como os contactos que parecem ter existido com os Templários (mais à frente voltaremos a este tema).
jp
4 comments:
Jorge,
e que história!!!
O Ery fez uma postagem que deveria ir ver:
http://infinitopositivo.blogspot.com/2009/03/um-bom-tema.html?showComment=1236426180000#c5804504726023687947
Abçs
Jorge, interessante ver como os mongóis se constituiram num "contrapeso", às vezes se aliando aos cristãos para combater os muçulmanos e às vezes os atacando. E paises como a Turquia que estavam "no meio do caminho" de todos ia trocando de mãos...
Bom fim de semana.
Olá!
Acho que nunca comentei em seu blog, mas estou sempre passando por aqui e lendo suas postagens.
Grande abraço
Eduardo: já vi e comentei. Muito bom. Obrigado por chamar a atenção.
Maria Augusta: os mongois baralharam completamente os poderes estabelecidos e a "guerra fria" de então.
Cristiane: obrigado por ser "visitante frequente" e, por favor, comente mais. Vivemos de comentários.
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