23.3.11

PAREDE - II

Durante séculos, a Parede, destacara-se por fornecer pedra para as obras de Lisboa. As pedreiras do Alto da Parede e do Murtal lá estão para o demonstrar. Agora era a vez do Sol. A Parede desenvolver-se-ia a partir dos tratamentos solares. Os sanatórios junto ao mar seriam o pretexto da nova vila. A partir da última década do século XIX, famílias de médicos e de doentes, ou de ex-doentes, estabelecem-se na faixa compreendida entre a linha de caminho de ferro (inaugurada em 1889) e o mar. A Estrada Marginal só será inaugurada nos anos 40. A Costa do Sol estava a despontar. A Parede entra, rapidamente, na moda. Em breve, há uma burguesia endinheirada que se estabelece em chalets modernos na orla marítima. Casas de férias ou de fim-de-semana que, cedo, serão moradia permanente.
Na foto, a Clínica Helio-Marítima, inaugurada em 1939, na antiga Casa do Patriarca.

2 comments:

João Menéres said...

E assim se conta história...

Jorge Pinheiro said...

A Parede é uma vila muito curiosa. O que fascinante é q, embora juntas, cada vila da Linha tem sua história.