4.3.12

SER POLÍTICO - CRESCIMENTO ZERO

A aposta na austeridade, no desemprego e na falência de empresas tem sido a política deste governo. Uma aposta que granjeou os aplausos unânimes da Troika, de Bruxelas, de Frau Merkel e dos outros idiotas de serviço. A "austeridade expansiva" transformou-se em "austeridade enriquecedora". Garentem-nos que só assim iremos crescer. E, de facto, é absolutamente normal que assim seja. Em 2011 o PIB caiu 1,5%. Em 2012 prevê-se que diminua 3,5%. O desemprego já vai em 14,8% (30% entre os jovens). Depois disto, crescer não parece difícil. Parece mesmo inevitável. Quando se atinge o zero, qualquer coisinha é crescimento. A natureza tem horror ao vazio. Por isso, animem-se!

7 comments:

daga said...

Estamos animadíssimos!! Tens razão : Depois do fundo do poço, já não há grandes alternativas - ou crescer ou morrer lá em baixo :p

myra said...

nao se pode ir mais "abaixo"... entao, sim, vc tem razao qualquer coisa nos poderà - quem sabe - consolar - està assim por quasi todos os lados...

Anonymous said...

Jorge, muito bem colocado! Mas vai explicar isso para os "idiotas de serviço"...
Enquanto isso faça uma postagem COMPLETA aqui no Expresso das suas fotos do museu do Brennand. No Brasil ninguém sabe quem é!

Anonymous said...

Em tempo: fui duas vezes ao Museu do Fernando Brennand no Recife, mas as fotos não eram digitais. Vou tentar fotografar as do meu album de viagens ( a cores e preto e branco ) e ver se salva alguma coisa! Preciso homenagea-lo no Varal. É sem sombra de dúvida o maior escultor e ceramista brasileiro de todos os tempos!

Jorge Pinheiro said...

OK. Eduardo. Boa ideia.

João Menéres said...

Não estou nada animado !
Penso que só lá para o fim do ano, se não houver greves todos os meses coordenadas pela CGTP, é que haverá hipóteses de ver alguma luz no fundo do túnel.
Não é o facto de as andorinhas poderem chegar na Primavera, que a tão necessária retoma surge.
Aliás, não estou recordado de um país em crise absoluta, se começar a reerguer ao fim de 6 ou 8 meses de uma qualquer governação...
Estamos dependentes de um mundo que está QUASE TODO em recessão.
Que eu saiba, só a Coreia do Sul, a Formosa, a China
e a Noruega estão fora desse saco.

Jorge Pinheiro said...

Macau também :))