23.8.12

PEDRAS


12 comments:

João Menéres said...

E fez uma pintura, Jorge !
Parabéns.

Fatyly said...

Pedras Senhor? parecia um tronco. Ficou bem gira!

myra said...

pintura, sim! abstracta..linda, otima!

SelenaSartorelo said...

Olá Jorge,

fico impressionada com o que olhos veem...quando o olhar vai muito além. Arranca com unhas e dentes aquilo que não mente.O que empregna a vida da gente. A pedra é um tipo diferente de pele
Suas marcas são rigidas. Mesmo no mesmo elemento muda seu temperamento alterando no ritimo da esfera a temperatura que destempera o tempo. A impressão digital registrada por um olhar que pode tocar. Arestas engenhosas de repetição inalcansavel.Uma pintura é certo.

Gratos beijos.

Jorge Pinheiro said...

Selena: e o tempo passa sobre as pedras como nós passamos sobre elas, devagar mas com erosão.

Anonymous said...

Que maravilha!

Onde desencantou isto?
Em Portugal?!...
Ou Brasil ou Austrália?

A força, a incisão e a cor destes perfis estão em consonância com a palavra fortíssima mas verdadeira do texto, na postagem anterior!

Anónima do dia 22/8/12

Jorge Pinheiro said...

Foi na Sertã (Portugal).

Luísa said...

A beleza da natureza, na imagem certa e dura do seu retrato mais fidedigno!
Bjnhs

Anonymous said...

Na Sertã?!

Como é possível?
Vou lá várias vezes, bem como a Vila de Rei, Sardoal, etc.
Conheço as ribeiras que a atravessam, as albufeiras do Zêzere...que a separam de três concelhos vizinhos e outros locais. Tenho de admitir que o meu tipo de observação deixa muito a desejar...

Será ousadia da minha parte, pedir-
lhe um ponto de referência para eu poder ver "ao vivo" aquelas pedras selvagens?

Jorge Pinheiro said...

Estão por todo o lado. Esta é numa escavação que está a ser feita ao lado restaurante Delfim.

Anonymous said...

Obrigada, Expresso da Linha!

O Delfim, ao lado da chamada Ponte Romana, parte final da "sala de visitas" da Sertã - a Alameda da Carvalha - que, através da polémica ponte de madeira, (por "cortar" o espelho de água), vai ser prolongada para o lado oposto, onde decorrem as tais escavações...

Quem diria, ali táo perto?

Irei ver aquelas rochas que a Natureza tão espectacularmente pintou e primorosamente foram captadas pelo olhar de quem sabe ver.

Jorge Pinheiro said...

é no antigo convento que está para ser hotel de charme e não nas escavações do parque.