8.8.12

PORTO - ADEUS



O Porto não tem fim. Acaba onde começa e volta a recomeçar. Podíamos falar das "tripas à moda do Porto". Da sua origem medieval. Da cidade Invicta. Das gentes laboriosas do norte. Da Ribeira. Da Casa da Música. Das pontes para a outra margem. Podíamos investigar porque embirram com os "mouros" ou porque são maioritariamente de direita. Podíamos muita coisa... O Porto não tem fim. Por isso deixamos estas imagens singelas do majestático Parque de Serralves e despedimo-nos até próxima oportunidade.

10 comments:

daga said...

Lindas imagens... que tanto podem ser de partida como de chegada...
nunca estive lá, nesse parque, sabias? fiquei com grande vontade de conhecer! é o que têm estas tuas "reportagens"... cativam :))

João Menéres said...

Passei TODA a quarta-feira, 8 de Agosto, a fotografar no Porto.
E almocei na esplanada do Café Guarany, em plena Av. dos Aliados.
O que almocei ?
- Tripas à moda do Porto, claro !

Além de estar sem e.mail no Mac, estou com outro problema neste meu precioso computador.
Mas, agora, só vou tratar disso, quando vier dos Algarves !

A DAGA que espere uns meses pelo meu novo livro sobre o Porto. Tem, entre vários itens, Serralves...
E, já agora, um pormenor de um portuense : Nem embirramos com os "mouros", nem maioritariamente os portuenses são de direita.


Fica o meu abraço antes da partida. ( Quando ? Ainda não sei bem...)

Jorge Pinheiro said...

João: esse MAC é um caprichoso... se calhar é mouro :))

Li Ferreira Nhan said...

Que bom! é disto que eu gosto, do "sem fim".
Tenho muito que ver no Porto.
Não dá mesmo pra ficar restrita a Bela Estação de Comboios São Bento rumo mais ao sul.
Definitivamente tenho que conhecer o Serralves, o mac!
As gentes laboriosas do norte que se embirram, que abraçam forte, que xingam, que acolhem, que mantém a porta aberta, que contam a vida, que repartem, que sorriem francamente, que falam do desgoverno, essas gentes eu conheço, essas gentes trago no meu coração a cada dois anos para acalmar um pouquinho a impiedosa saudade no intervalo de ir e vir.

myra said...

que belezas,,,como gostaria de poder ir e ver...

Fatyly said...

Desta parte já gosto mais:) belas imagens.

João Menéres said...

LI

Que coisa linda e tão bem escrita deixaste aqui !

Em nome destas gentes da Invicta e Sempre Leal Cidade
fica um enorme OBRIGADO.

Um beijo.

João Menéres said...

JORGE

O problema está EXCLUSIVAMENTE em eu ser ( por ignorância informática ) um desorganizado.
Esgotei a capacidade do disco duro interno e o
disco externo WD de 1 tera, também já está cheio !
Só vou ter possibilidade de apagar um montão de imagens pesadas em Setembro. Nessa altura, julgo que o e-mail fica acessível. Levo o minhocas onde recebo e envio mails. O tempo é que será muito limitado para essas "conversas"...E darei uma olhadela alternadamente a alguns blogues.

Os mouros estão inocentes.

Um abraço grato.

Branca said...

Ah Jorge, coisas tão lindas que deixou sobre o Porto, mas outras acho que tem ainda que aprender.
Como diz o João é falso que a maioria dos portuenses embirrem com os mouros, eu adoro Lisboa e tenho muitos amigos pelo sul. Toda essa história de mouros e tripeiros é um mito que passou à História na maior parte dos casos.

E pensar que aqui há muita gente de direita é puro engano, fico mesmo espantada com essa opinião.Ainda há bem poucos dias o Bispo do Porto demonstrou o contrário, sem comotações políticas. O povo do Porto é um povo livre. Faça uma retrospectiva das eleições autárquicas antes de Rui Rio, pense na revolução de 31 de Janeiro; no cerco do Porto no decurso das lutas liberais; na própria razão das tripas à Moda do Porto; na chegada de Humberto Delgado ao Porto no decurso da sua campanha eleitoral, recebido em delírio apoteótico e tantos, tantos mais acontecimentos históricos que ajudaram a devolver ao país alguma dignidade.
Talvez seja o nível social das pessoas que conhece por aqui que lhe transmitam uma ideia diferente.

Beijinhos
Branca

Jorge Pinheiro said...

Não Branca, acima de tudo gosto de provocar um pouco. Sabe, eu tenho origens familiares de Bragança. Aí sim, o pessoal do Porto é apelidado de "mouros". De lisboa nem se fala. Tudo é relativo e sobre História sei que tem razão. Metade do que escrevo é provocação. Aliás, nem sei bem o que é esquerda e direita neste país de meias tintas. Beijos.