Desde que a emissão televisiva fora transmitida, a investigação
centrava-se agora na identificação daquele grupo intitulado “Jihad Ibérica”. O
grupo não estava referenciado por qualquer serviço secreto. A CIA, o MI6, a
MOSSAD, nenhum serviço conhecia aquele grupo. O grupo parecia ter surgido do
nada. A gravação foi submetida a uma análise rigorosa e exaustiva. Foram
consultados especialistas em língua árabe. Não havia dúvidas de que se tratava
do árabe coloquial falado em todo o mundo islâmico. No entanto, uma análise
fonética mais aprofundada apontava para uma pronúncia de origem dijara. A
dijara é falada no norte de África, nomeadamente em Marrocos. Uma
pronúncia mais gutural de influência berbere. Os serviços secretos de Marrocos
confirmaram a origem magrebina da voz e situaram a sua provável origem na
cidade de Fez. Seria de Fez o homem encapuzado que leu o comunicado terrorista.
As pistas centravam-se agora em dois aspectos: a proveniência do explosivo e a
“pista marroquina”.
(Continua)
5 comments:
O Marrocos é sempre muito fotogênico...
Cá vou conferindo...
"txé déb!" :)
mto fotogenico!!!!
foto impressionante!! e a ideia da "Jihad Ibérica" é realmente muito boa!! só na ficção, claro!
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