30.10.13

OPERAÇÃO CAÇÃO - XVI


 Desde que a emissão televisiva fora transmitida, a investigação centrava-se agora na identificação daquele grupo intitulado “Jihad Ibérica”. O grupo não estava referenciado por qualquer serviço secreto. A CIA, o MI6, a MOSSAD, nenhum serviço conhecia aquele grupo. O grupo parecia ter surgido do nada. A gravação foi submetida a uma análise rigorosa e exaustiva. Foram consultados especialistas em língua árabe. Não havia dúvidas de que se tratava do árabe coloquial falado em todo o mundo islâmico. No entanto, uma análise fonética mais aprofundada apontava para uma pronúncia de origem dijara. A dijara é falada no norte de África, nomeadamente em Marrocos. Uma pronúncia mais gutural de influência berbere. Os serviços secretos de Marrocos confirmaram a origem magrebina da voz e situaram a sua provável origem na cidade de Fez. Seria de Fez o homem encapuzado que leu o comunicado terrorista. As pistas centravam-se agora em dois aspectos: a proveniência do explosivo e a “pista marroquina”.
(Continua)

5 comments:

Anonymous said...

O Marrocos é sempre muito fotogênico...

João Menéres said...

Cá vou conferindo...

Mena G said...

"txé déb!" :)

myra said...

mto fotogenico!!!!

daga said...

foto impressionante!! e a ideia da "Jihad Ibérica" é realmente muito boa!! só na ficção, claro!