Macau é um ponto no mapa. Nos tempos antigos,
Macau era uma pequena povoação. Alguns quarteirões, igrejas e residências,
unidos por um reduzido número de ruas. A povoação sobrevivia à custa do
comércio. O Capitão-Mor das Viagens da China e Japão era o responsável pelos
assuntos portugueses, durante a sua estadia em Macau. A gente portuguesa era
turbulenta e indisciplinada. Com o tempo, foram surgindo assuntos que não
podiam aguardar o regresso do Capitão-Mor das suas viagens ao Japão. Formou-se
uma espécie de triunvirato, que passou a dirigir a administração do território.
Eram os “homens-bons”, escolhidos por
votação, mas ainda dependentes do Capitão-Mor. Havia, ainda, um juiz e quatro
comerciantes, igualmente eleitos pelo povo. Em 1573 as autoridades chinesas
mandaram construir uma barreira na fronteira norte da península, para impedir a
expansão dos portugueses pela ilha de Xiangshan e para melhor fiscalizar a
cobrança de taxas das mercadorias que cruzavam a fronteira. As Portas do Cerco são
isso mesmo. A delimitação de Macau para norte. A separação do ocidente e do oriente.
Imagem: Portas do Cerco.
5 comments:
Passeando por aqui, junto com suas fotos e suas informações. Rio, Macau, São Paulo.
Um bom 2012.
abraços
E o Jorge continua as suas aulas !
Angela: sempre a viajar...
Quando la vivi, nos anos cinquenta, as Portas do Cerco eram a fronteira entre o "Paraiso cristão e o Inferno comunista"...
Sabe Jorge, o mais incrível e admirável é ver como o povo português andou pelo mundo.
Deixou sua marca, sua cultura, a miscigenação nos 4 cantos do mundo! Tenho orgulho de possuir essa semente!
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