Macau continuou sempre a beneficiar da sua
condição de intermediário entre a China e o ocidente. Essa situação ganhou
relevo durante a II Guerra Mundial. Portugal era neutral. A população refugiada
aumentou brutalmente. Os japoneses respeitaram essa neutralidade. Mas usaram-na
em seu favor, com o claro consentimento das autoridades de Macau. Floresceram
os negócios relacionados com a alimentação e os bens de primeira necessidade.
Os japoneses controlaram a Companhia Cooperativa de Macau, a CCM. Muitos
macaenses proeminentes enriqueceram nesse comércio. Depois do incidente das
Portas do Cerco, em 1952, Portugal acabou por ver reforçado o seu papel na
entrada de bens estratégicos para a China comunista. Ficou garantida uma
excepção ao embargo internacional.
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