Valdemar bebericava um martini sentado numa cómoda
poltrona branca. Não voltara a São Paulo desde os últimos acontecimentos. A
necessidade de executar Octávio, um dos seus lugar-tenentes, e a investigação
que estava a decorrer para encontrar os assassinos, fê-lo tomar aquela decisão.
Não voltaria a arriscar. Decidiu refugiar-se na casa de Santa Catarina. Uma casa
escondida de todos, no meio da mata, a oitenta quilómetros de Florianopólis.
Uma casa que mandara construir de raiz, perto da Lagoa de Ibiraquera. Era daí
que orientava o seu “latifúndio”. Uma extensa rede de túneis e um bunker enterrados na mata, faziam da
casa uma fortaleza quase inexpugnável. No velho porto de Imbituba, do outro
lado da lagoa, uma lancha rápida assegurava uma fuga por mar em caso de
emergência. Um helicóptero dissimulado garantia deslocações urgentes.
(Continua)
(Continua)
3 comments:
Ai o malandro do Valdemar !
Hahaha! Voltei a rir pela enésima vez...
que misterioso este Valdemar...que belo sítio para viver :))
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