Michel fez o ponto de situação a
Jean-Baptiste. “O atentado de Lagos correu muito bem. Atingimos todos os
objectivos. O medo está lançado. Estamos, porém, com alguns problemas. Pensamos
que Melzek não abandonou ainda Portugal, desobedecendo a todas as ordens que
lhe demos. As nossas fontes internas da polícia dizem-nos que conseguiram
apanhar o cartão de telemóvel que ele usou. Também parece que o explosivo para
o próximo atentado a Granada ainda não saiu da China”. Jean-Baptiste, que
se irritava com facilidade, quase ia agredindo Michel de raiva: “E dizes que
correu bem. Olha se tivesse corrido mal. Porra! Merda! E que estás a fazer para
resolver os assuntos?”. Michel encolheu-se um pouco, mas replicou em voz
decidida: “Já temos um homem no terreno para liquidar Melzek. O cartão de
telefone, mesmo que consigam recuperar os números, nunca nos vai identificar e
sempre andam entretidos. Quanto ao atraso na entrega dos explosivos, o
vendedor, o tal brasileiro, o Valdemar, garantiu-nos que serão entregues a
tempo. Ele partiu para a China para resolver o assunto. Podes estar descansado”.
(Continua)
4 comments:
Se o Valdemar foi a pé, o Jean-Baptiste bem pode descansar sentado ou deitado...
bem...lá se vai o Melzec...
Uma novela.... srsrs
e que novela:)
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