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23.1.13

TURISMO


Autoridades francesas ainda não conseguiram controlar uma fuga de gás de uma fábrica química de Rouen, a norte de Paris. O gás fedorento espalha-se desde ontem, com o vento, da costa da Normandia até Paris e Londres.

25.6.12

TÓCANDAR

Há quase 20 anos que fazemos passeios em conjunto. Passeios em Portugal e no Mundo. Não estão aqui todos os amigos. Alguns andavam por ali tresmalhados, sabe-se lá a fazer o quê. Enquanto pudermos, tócandar...

12.7.11

FESTA DOS TABULEIROS - IV

Os símbolos do Espírito Santo estão bem presentes no alto tabuleiro que as raparigas transportam no cortejo: no topo a pomba e a coroa; de alto a baixo os pães enfiados em cana (aos quais se atribuíam virtudes milagrosas); flores de papel  e as espigas. Até 1895 fazia-se o cortejo anual à sexta-feira, por alturas do dia 20 de Junho. Depois de 1914, passou a fazer-se ao domingo. A antiga tradição do sacrifício dos bois, cuja carne seria depois distribuída por todos, manteve-se até 1895. A partir de 1966, os bois do Espírito Santo voltaram ao cortejo, mas agora só com funções simbólicas. A próxima Festa dos Tabuleiros será realizada em 2015.

11.7.11

FESTA DOS TABULEIROS - III - OS TABULEIROS





FESTA DOS TABULEIROS - II - AS RUAS




FESTA DOS TABULEIROS - I

A tradição da Festa dos Tabuleiros foi instituída pela rainha Santa Isabel, na lógica do Espírito Santo, imediatamente a seguir à dissolução da Ordem do Templo e à criação da Ordem de Cristo que lhe sucedeu. Isto no século XIV. As donzelas do povo percorrem as ruas levando à cabeça uma enorme cesta com pães e flores, com 15kg cada, pagando simbolicamente um tributo. A provável origem directa da tradição poderá estar numa lenda do norte da Península: em tempos distantes, Mauregato, sucessor de Silo das Astúrias, terá pactuado com os muçulmanos, obtendo a paz em troca de um pagamento anual de cem donzelas, o que, diga-se de passagem, nem sequer me parece excessivo… A batalha de Clavijo, com mais uma milagrosa aparição de Santiago, montado no habitual cavalo branco, deu a vitória aos cristãos e terá acabado com aquele infame tributo.
Mas esta tradição é, obviamente, muito mais antiga, remontando ao mito cretense de Teseu e do Minotauro, correspondendo aos ritos proto-históricos de fertilidade.
A festa é em Julho, mas agora apenas de quatro em quatro anos, por “razões administrativas”. Se fosse nos tempos antigos, eram quatrocentas donzelas de uma só vez… É muito! De tradição em tradição, fomos ver neste sábado...

10.7.11

VIAGEM INESPERADA

Todas sa fotografias da série "Viagem Inesperada" são da autoria do meu amigo António. A ele agradeço a cedência das imagens e o ter-me permitido editá-las. As fotografias são excelentes. O Roberto estaria orgulhoso de mais este discípulo. A viagem começa em Buenos Aires, segue pela Patagónia, até à Terra do Fogo: Bariloche, Lago Nahuel Huapi, El Calafate, glaciar Perito Moreno, Canal Beagle e Ushuai. Uma viagem inesperada para mim, que não saí do sofá. Agradeço os comentários que fizeram ao longo da série. Não respondi para não quebrar o suspense. Obrigado a todos.

9.7.11

VIAGEM INESPERADA - XIX

Só eles sabem. Só eles conhecem. Eles são tudo. Ficam. Nós partimos. Nunca mais voltaremos. Saímos na dúvida. Seremos iguais? Seremos os mesmos? Deixamos o sul.

VIAGEM INESPERADA - XVIII

Estranhos seres. Seres imensos. Navegam nas vagas cinzentas. Saiem do mar em silêncio. Procuram abrigo. Seres que respiram oceano. Seres sem medo. O medo somos nós...

8.7.11

VIAGEM INESPERADA - XVII



Seres finais. Limite da existência. Vida derradeira. Rocha. Salvação. Sustento. Ilha sem fronteiras. Navegantes sem destino. Destino sem norte...

VIAGEM INESPERADA - XVI


Ao longe a terra arde. Um fogo intenso. Árvores que falam. Um vento que tudo incendeia. Folhas perenes que revelam milénios. Olhamos sem ver. Somos sem ser...

VIAGEM INESPERADA - XV

Ali acaba o mundo. Luz derradeira. O mar desliza para Sul. A vida escorrega. A esperança acaba. Um mar calmo que anuncia o fim...

VIAGEM INESPERADA - XIV

Voar no horizonte. Existir na plenitude. Morrer no infinito. Um mar que tudo abrange. Ser universal. Terra longe. Terra de fogo. Vida...

VIAGEM INESPERADA - XIII


Um vale de gelo. Um tempo sem medida. Uma liberdade feita de vastidão. Ruídos surdos vindos do centro da terra. O gelo fala. Tudo parece parado. E no entanto move-se...

7.7.11

VIAGEM INESPERADA - XII



Somos nada. Existimos por acaso. Gente pequena. Insectos. Aqui o mundo fala mais alto. A voz da montanha. O princípio do princípio. O fim de tudo...

VIAGEM INESPERADA - XI

Um gelo profundo. Um frio azul. Uma montanha em movimento. Uma montanha que desagua no mar. Uma idade sem tempo...

6.7.11

VIAGEM INESPERADA - X

O princípio do fim. O fim do começo. Um começo sem fim. Chegámos. Nunca partimos. Sempre aqui estivemos. Voltámos ao princípio. O mundo começa aqui...